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sábado, 27 de outubro de 2012


São Paulo fecha novo patrocínio com a Penalty para 2013

O clube deixará de usar a Reebok como fornecedora de material esportivo

O uniforme do São Paulo, fabricado pela Reebok desde 2006, passará a ser da Penalty a partir de janeiro de 2013. O contrato a ser assinado envolve uma verba de R$ 12 milhões e a cessão de 110 mil peças anuais por três anos, até 2015.

A Penalty estava na disputa pelo clube paulista junto com a Mizuno. A Reebok, administrada pela Vulcabras no Brasil e pertecente à Adidas em nível global, não chegou a fazer proposta, pois o grupo alemão preferiu aguardar por um desfecho no Flamengo, no qual pretende substituir a Olympikus.

O São Paulo não confirma o negócio. José Francisco Manssur, assessor da presidência, afirma que não pode “falar nada” sobre o futuro fornecedor de materiais esportivos do time “até o último dia de contrato” com a Reebok. Adalberto Baptista, diretor de futebol, também se recusou a comentar a negociação e disse apenas que a Penalty é uma das que estão “fortes” na disputa.

A razão pelo silêncio do clube está ligada às vendas de fim de ano. Caso São Paulo e Penalty assumissem que chegaram a um acordo, as camisas da Reebok que estão no mercado encalhariam, pois os torcedores prefeririam aguardar para comprar o novo modelo. Por esta razão, trocas de fornecedoras de materiais esportivos costumam ser confirmadas somente às vésperas da assinatura do novo contrato. Neste caso, o anúncio deverá ser feito em dezembro para não prejudicar as vendas no período do Natal.

+ A Nike matou a Umbro

Um dos principais indícios de que a Reebok estava de saída do São Paulo é o fechamento das lojas SAO Store, administradas pela empresa. No início deste ano, a fornecedora fechou a unidade da Oscar Freire, uma das mais lucrativas e simbólicas. O clube decidiu não obrigar a parceira a abrir uma nova loja em outro local, uma vez que o contrato vigente prevê dez lojas em atividade, pois, como o vínculo terminaria no fim deste ano e não havia perspectiva de renovação, o investimento não seria recuperado até o fim de 2012.

Para a Reebok, perder o São Paulo também significa sair da elite do futebol brasileiro. No ano passado, a marca já havia deixado de estar nas camisas de Internacional, que assinou contrato com a Nike, e Cruzeiro, que continuou a ser parceiro da Vulcabras, mas passou a vestir Olympikus.

A saída do futebol é um movimento que a Reebok está adotando internacionalmente, inclusive. A Adidas, detentora da marca, fez uma reestruturação interna neste segundo semestre e, a partir de 2013, irá lançar uma nova campanha global para ela. A marca irá se concentrar no segmento de fitness, dividido em cinco segmentos: running, musculação, yoga, dança e CrossFit

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